É simples entender o motivo de tanta audiência, mas é difícil aceitar a passividade dos brasileiros com a alienação. Brigas por motivos banais, sexualidade exacerbada e linguagem chula são belos atrativos para sua noite, não? Como diria meu querido amigo Calvin nas tirinhas de Bill Watterson: "Vidas particulares são um entretenimento público legítimo".
Ri bastante enquanto ouvia um dos programas do "Pânico no Rádio" em que eles falaram só de Big Brother. Fiquei meio perdido por não conhecer os participantes, mas fiquei sabendo de umas coisas interessantes sobre essa edição. Fiquei sabendo que tem até uma velhinha nazista e que a coitadinha teve que passar por provas de resistência com jovens cheios de energia. Tinha um vovô que durante as festas, desmentia o famoso trecho da música "a pipa do vovô não sobe mais". Tem uma striper apelidada de "mulher melancia". Aaaaaah! Tem também a tia que briga por ovos... éah, só lembro desses, mas devem ter mais "figuraças" nesse programa.
Hoje, quando pegarem seus telefones para votar nos privilegiados que sairão da casa, lembrem que vocês votarão em quem a globo quer e que vocês estão passando por uma louca lavagem cerebral. Faça seu papel de cristão e seja o mais pessimista possível!



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